Não me compares
Agora que gemem mais pálidas nossas memórias
Que há neve no televisor
Agora que chove na sala e se apagam
As velas do barco que me iluminou
Agora que canta o tempo chorando seus versos
E o mundo enfim despertou
Agora perdido em um silêncio feroz
Que quer desatar esses nós
Agora enxergamos direito
E podemos nos ver por detrás do rancor
Agora eu te digo de onde venho
E dos caminhos que a paixão tomou
Agora o destino é ermo
E nos encontramos neste furacão
Agora eu te digo de onde venho
E do que é feito o meu coração...
Venho do ar
Que lhe secava a pele, meu amor
Eu sou a rua, onde você o encontrou
Não me compare, desci à terra em uma pluma por você
Imperdoável, que eu não me pareça com ele
Nem com ele, nem com ninguém
Agora que saltam os gatos
Buscando as sobras, você mia a triste canção
Agora que você ficou sem palavras
Compara, compara, com tanta paixão
Agora podemos nos ver
Sem medo no reflexo no retrovisor
Agora lhe mostro de onde venho
E as feridas que me deixou o amor
Agora não quero espalhafato
Apenas um bate-papo tranquilo entre nos
Se você quiser, conto-lhe por que quero você
E, se quiser, conto por que não
Você não sabe
Por onde andei depois de tudo, amor
Eu sou a chave, da porta onde encontraste alguém
Não me compares
Não busque nela o olhar que dei a ti
Imperdoável que eu não seja igual a ela
Então não fale, que alguém te toca como eu toquei
Que se acabe e que tu partas sem saber
E para sempre, ninguém te toca como eu toquei
Que se acabe...
Eu sou a sua alma, você é meu ar!
Que nos separem, se é que podem
Que nos separem, que o tentem
Que nos separem, que o tentem
Eu sou a sua alma e você, minha sorte
Que nos separem, se é que podem
Que nos despreguem, que o tentem
Que nos separem, que o tentem
Eu sou a sua alma e você, minha sorte
Link: http://www.vagalume.com.br/alejandro-sanz/nao-me-compares-feat-ivete-sangalo-traducao.html#ixzz2UonEEMSj
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